Onde estavas quando sucumbi?
Onde se escondeu aquela tua compaixão
Senhora de si – inextinguível
Que vagueava por teu semblante?
Eu me perdi pelas mesmas ruas
Em que me encontraste, um dia.
Senti teus passos aproximando-se,
Mas era apenas o espectro da lembrança.
Me arrebatam, tuas mãos, em meus sonhos
Cobrindo de significado minha existência.
Hoje, o diabo tenta convencer-me
De que era falso, o teu gesto.
E eu, de tão tolo, nunca saberei...
Eu, de tão humano, nunca saberei dizer.